domingo, 22 de maio de 2011

Para ler a dois - 12 de junho

"Casal inteligente enriquece junto? Por favor, dá um desconto.
É confundir a relação com um negócio. Daí não será um namorado, mas um sócio. Daí não será uma namorada, mas uma investidora. Retire o interesse dos dois, não sobrará coisa alguma. A única sintonia é a carreira. Alguns vão delirar que é amor, mas chegue perto com o olfato: o perfume excessivo é ambição. Amor mesmo é empobrecer junto, se for o caso. É fracasar e continuar tentando. É respeita os caminhos e vocações diferentes. É não er medo de começar com um colchonete no chão - e ir subindo aos poucos.
Não aguardar o melhor momento, ficar ao lado até que a sorte venha ou não venha."

Neste livro, Carpinejar retrata a mudança do comportamento masculino. Descobre agora o Borralheiro, personagem que não se sente menosprezado por cuidar das tarefas domésticas. O autor embarca em uma viagem sem volta pela residência. Passeia por cada cômodo, brincando com as diferenças do comportamento entre marido e mulher e destruindo condicionamentos do sexo e do amor. O escritor não foge de uma boa discussão de relacionamento. Em 100 crônicas, o escritor confidencia as estratégias de sedução e faz advertências para a rapaziada, como nunca mexer no umbigo da namorada ou apertar suas bochechas. 'Borralheiro' converte o mais ínfimo cotidiano em teorias de sensibilidade, explorando o perfil dos tipos familiares como sogro, o tio, a mãe e os irmãos. O autor convida cada um a repensar a rotina e se apaixonar novamente pelo casamento.


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